Nesta segunda-feira (30 de novembro), os servidores do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) participaram da terceira edição do Dia da Segurança da Informação. O evento de 2015 debateu diversos aspectos deste tema, divididos em três palestras: as mudanças na ferramenta de trabalho utilizada no Tribunal; as novidades nas mídias sociais e investigações criminais numa época em que as pessoas estão expostas permanentemente nas redes sociais.
A primeira palestra foi ministrada pelo servidor José Gasparin Júnior, gerente de Segurança da informação e Comunicações da Diretoria de Tecnologia da Informação. O assunto discutido foi a utilização das ferramentas disponíveis no novo pacote da Microsoft, o Office 365, que passará a ser usada pelo Tribunal.
Gasparin orientou sobre as amplas possibilidades de uso do Office 365, que pode ser utilizado, de maneira compartilhada e colaborativa, em todos os lugares e em vários dispositivos, como celulares, tablets e computadores. Essa mobilidade é fundamental para que a Casa melhore os resultados de seu trabalho, especialmente nas fiscalizações realizadas fora do Tribunal – nos 399 municípios paranaenses e nos órgãos da administração estadual, em Curitiba.
A utilização do Office 365 ampliará a responsabilidade dos usuários com a segurança dos documentos corporativos. Cuidados ao armazenar documentos, permanecer com o aparelho eletrônico por perto e criar senhas fortes também foram assuntos abordados na palestra. “Precisamos aumentar nossa consciência sobre a segurança da informação”, afirmou Gasparin.
Crimes cibernéticos
O segundo palestrante da tarde foi Luiz Gustavo Martins, superintendente de marketing da Copel, que tratou de ética e etiqueta nas redes sociais. “Quando estamos usando as redes sociais, devemos ser nós mesmos”, esclareceu. Segundo o palestrante, a sensação de poder e impunidade são as principais causas de cyberbulling e de “linchamentos virtuais”.
O último assunto tratado foram as investigações em tempos de exposição pessoal permanente. O advogado criminalista Marlus Arns de Oliveira explicou que todas as pessoas, tendo ou não conta em redes sociais, estão expostas na internet, o que auxilia no seu monitoramento.
Oliveira utilizou o exemplo do senador Delcídio do Amaral, que foi preso graças a uma conversa gravada, comprovando atos que tentavam conturbar as investigações da Operação Lava Jato. O advogado criminalista explicou ainda que a conversa do senador com interlocutores só pôde ser gravada graças à Lei 12.850/2013, que permite obtenção de prova por captações ambientais acústicas.
Autor: Diretoria de Comunicação Social
Fonte: TCE/PR